Jeshua - "Trabalhadores da Luz - Parte 2: A HISTÓRIA GALÁCTICA DOS TRABALHADORES DA LUZ"
O NASCIMENTO DA ALMA
Parte 1: Aqui
Posted: 06 Dec 2014 10:39 AM PST
O NASCIMENTO DA ALMA
As
almas dos Trabalhadores da Luz nasceram muito antes que surgissem a
Terra e a humanidade. As almas nascem por levas. Em certo sentido, as
almas são eternas, sem começo e sem fim. Mas, em outro sentido, elas
nascem num determinado ponto. É neste ponto que suas consciências
alcançam um sentido de individualidade própria. Antes desse ponto, elas
já existem, como uma possibilidade. Ainda não há consciência de “eu” e
“outro”.
A
consciência do “eu’ aparece quando, de algum modo, é feita uma linha de
demarcação entre grupos de energias. Temos de voltar às metáforas para
poder explicar isto.
Pensem
no oceano, por um momento, e imaginem que ele é um enorme campo de
energias fluindo: correntes que se juntam e se separam constantemente.
Imaginem que uma consciência difusa permeia todo o oceano. Chamem-na de
espírito do oceano, se quiserem. Depois de algum tempo, concentrações de
consciência emergem em certos lugares do oceano. A consciência aqui é
mais focalizada, menos difusa do que no seu entorno direto. Por todo o
oceano, há uma diferenciação progressiva que leva ao desenvolvimento de
formas transparentes dentro do oceano. Essas formas, que são pontos
focalizados de consciência, movem-se independentemente do seu entorno.
Experimentam a si mesmas como formas diferentes do oceano (espírito). O
que ocorre aqui é o nascimento de um sentido rudimentar de “eu” ou
auto-consciência.
Por
que os pontos focalizados de consciência apareceram em algumas partes
do oceano e não em outras? Isto é muito difícil de se explicar. No
entanto, vocês podem sentir que há algo muito natural neste processo? Se
atirarem sementes sobre num campo de terra, vocês notarão que as
pequenas plantas que brotarem crescerão cada uma no seu próprio tempo e
ritmo. Uma não crescerá tanto ou tão facilmente quanto a outra. Algumas
nem sequer crescerão. Há diferenciação através do campo. Por quê? A
energia do oceano (o espírito do oceano) intuitivamente procura a melhor
expressão possível para todas as suas múltiplas correntes ou camadas de
consciência.
Durante
a formação de pontos individuais de consciência no oceano, há um poder
externo que trabalha sobre o oceano – ou assim parece. Esse é o poder da
divina inspiração, que pode ser concebido como o aspecto masculino
Daquele que criou vocês. Enquanto o oceano representa o lado feminino,
receptivo, o aspecto masculino pode ser visualizado como raios de luz
derramando-se no oceano, que intensificam o processo de diferenciação e a
separação em massas individuais de consciência. Eles são como os raios
de sol que aquecem a sementeira.
O
oceano e os raios de luz juntos formam uma entidade ou ser que pode ser
chamado de arcanjo. É uma energia arquetípica que integra ambos os
aspectos masculino e feminino em si mesma, e é uma energia angélica que
se manifesta ou se expressa para vocês. Voltaremos à noção de arcanjo
mais tarde, com mais detalhes, no último capítulo da série Trabalhadores
da Luz, chamado “Seu Ser de Luz”.
Depois
que a alma nasce como uma unidade individual de consciência, lentamente
abandona o estado de unidade oceânica que foi seu lar durante muito
tempo. Ela se torna cada vez mais consciente de estar separada e
independente.
Com
essa conscientização, aparece, pela primeira vez em seu ser, uma
sensação de perda ou carência. Quando ela se lança no seu caminho de
exploração como uma entidade individual, ela carrega consigo um certa
saudade da totalidade, um desejo de pertencer a algo maior do que ela
mesma. Bem no fundo, ela conserva a lembrança de um estado de
consciência onde tudo é um, onde não existe “eu” e “outro”. Isto é o que
ela considera o “lar”: um estado de unidade extasiante, um lugar de
completa segurança e fluidez.
Com
esta lembrança “no fundo da mente”, ela começa sua viagem através da
realidade, através de incontáveis campos de experiência e exploração
interna. A nova alma é levada pela curiosidade e tem uma grande
necessidade de experiência. Esse é o elemento que não existia no estado
oceânico de unidade. Agora a alma pode explorar livremente tudo o que
deseja. É livre para procurar a totalidade de todas as maneiras
possíveis.
Dentro
do universo, há incontáveis planos de realidade para serem explorados. A
Terra é apenas um deles, e um que surgiu relativamente tarde, falando
numa escala cósmica. Os planos da realidade, ou dimensões, sempre se
originam de necessidades interiores ou desejos. Como todas as criações,
são as manifestações de visões internas e ponderações. A Terra foi
criada de um desejo interno de juntar elementos de diferentes realidades
que colidiam uns com outros. A intenção era que a Terra fosse um crisol
de fusão para uma grande gama de influências. Explicaremos isto mais
abaixo. Agora é suficiente dizer que a Terra chegou relativamente tarde
no estágio cósmico e que muitas almas viveram muitas vidas de exploração
e desenvolvimento em outros planos de realidade (planetas, dimensões,
sistemas estelares, etc.), antes mesmo que a Terra nascesse.
Os
Trabalhadores da Luz são almas que viveram muitas, muitas vidas nesses
outros planos, antes de encarnarem na Terra. Isso é o que os distingue
das “almas terrestres”, como as chamaremos por questão de conveniência.
As almas terrestres são aquelas que encarnaram em corpos físicos na
Terra relativamente cedo em seu desenvolvimento como unidades
individualizadas de consciência. Pode-se dizer que elas começaram seu
ciclo de vidas terrestres, quando suas almas estavam em suas etapas
infantis. Naquele tempo, os Trabalhadores da Luz eram almas “adultas”.
Eles já haviam passado por muitas experiências, e o tipo de
relacionamento que mantiveram com as almas terrestres pode ser comparado
àquele entre pais e filhos.
O DESENVOLVIMENTO DA VIDA E DA CONSCIÊNCIA NA TERRA
A
evolução das formas de vida na Terra foi estreitamente entrelaçada com o
desenvolvimento interno das almas terrestres. Embora nenhuma alma
esteja ligada a um planeta em particular, pode-se dizer que as almas
terrestres são os nativos do seu planeta. Isso porque seu crescimento e
expansão coincidem aproximadamente com a proliferação de formas de vida
na Terra.
Quando
as unidades individuais de consciência nascem, elas são um pouco
parecidas com simples células físicas, no que diz respeito à estrutura e
possibilidade. Do mesmo modo que as células têm uma estrutura
relativamente simples, os movimentos internos de uma consciência
recém-nascida são transparentes. Ainda não se estabeleceu muita
diferenciação. Há um mundo de possibilidades a seus pés (tanto física
como espiritualmente). O desenvolvimento de uma forma recém-nascida de
consciência para um tipo de consciência introspectiva e capaz de
observar e reagir a seu meio ambiente pode ser grosseiramente comparado
ao desenvolvimento de um organismo unicelular para um organismo vivo
complexo, que interage com seu meio ambiente de múltiplas maneiras.
Aqui
nós estamos comparando o desenvolvimento da consciência das almas com o
desenvolvimento biológico da vida, não apenas como uma metáfora. De
fato, o desenvolvimento biológico da vida, como aconteceu na Terra,
deveria ser visto como baseado numa necessidade espiritual de exploração
e experiência por parte das almas terrestres. Esta necessidade ou
desejo de exploração provocou o surgimento de uma rica variedade de
formas de vida na Terra. Como dissemos, a criação é sempre o resultado
de um movimento interno da consciência. Embora a teoria da evolução,
como é atualmente aceita pela sua ciência, descreva até certo ponto
corretamente o desenvolvimento das formas de vida no seu planeta,
escapa-lhe completamente o impulso interno, o motivo “oculto” por trás
desse processo profundamente criativo. A proliferação de formas de vida
na Terra deveu-se a movimentos internos no nível da alma. Como sempre, o
espírito precede e cria a matéria.
No
início, as almas terrestres encarnaram nas formas físicas que melhor se
adaptavam ao seu sentido ainda rudimentar de ser: organismos
unicelulares. Depois de um período em que ganharam experiência e
integraram-na à sua consciência, surgiu a necessidade de meios mais
complexos de expressão física. Assim, formas de vida mais complexas
foram impulsionadas a existir. A consciência criou formas físicas em
resposta às necessidades e desejos internos das almas terrestres, cuja
consciência coletiva habitava a Terra no princípio.
A
formação de novas espécies e a encarnação de almas terrestres em
membros individuais daquelas espécies representa um grande experimento
de vida e consciência. Embora a evolução seja dirigida pela consciência
(e não por acidente e incidente), ela não segue uma linha predeterminada
de desenvolvimento. Isso porque a consciência é livre e imprevisível.
As
almas terrestres experimentaram todos os tipos de forma animal de vida.
Habitaram vários tipos de corpos físicos no reino animal, mas nem todas
experimentaram a mesma linha de desenvolvimento.
O
caminho de desenvolvimento da alma é muito mais fantástico e aventuroso
do que vocês supõem. Não há leis acima ou fora de vocês. Vocês são a
lei para vocês. Então, se por exemplo vocês decidem experimentar a vida
do ponto de vista de um macaco, vocês podem, em algum momento,
encontrar-se vivendo num corpo de macaco, desde o nascimento ou como um
visitante temporário. A alma, especialmente a alma jovem, implora por
experiência e por expressão. Essa ânsia por explorar é responsável pela
diversidade de formas de vida que floresceram na Terra.
Dentro
desse grande experimento de vida, o surgimento da forma de vida humana
marcou o início de uma etapa importante no desenvolvimento da
consciência da alma na Terra. Antes de explicar isso detalhadamente,
discutiremos os estágios do desenvolvimento interior da alma.
EVOLUÇÃO DA CONSCIÊNCIA : ETAPA INFANTIL, MATURIDADE E VELHICE
Se
observarmos o desenvolvimento da consciência da alma, depois que ela
nasce como uma unidade individual, veremos que ela passa aproximadamente
por três estágios internos. Estes estágios existem independente do
plano particular de realidade (planeta, dimensão, sistema estelar) que a
consciência escolhe para habitar ou experienciar.
1) O estágio da inocência (“paraíso”)
2) O estágio do ego (“pecado”)
3) O estágio da “segunda inocência” (“iluminação”)
Estes estágios poderiam ser comparados metaforicamente com infância, maturidade e velhice.
Depois
que as almas nascem como unidades individuais de consciência, elas
deixam o estado oceânico de unidade, do qual elas se lembram como ditoso
e completamente seguro. Então, elas partem para explorar a realidade de
uma maneira completamente nova. Lentamente elas se tornam mais
conscientes de si mesmas e de como são únicas em comparação com seus
companheiros de viagem. Neste estágio, elas são muito receptivas e
sensíveis, como uma criança pequena que observa o mundo com os olhos bem
abertos, expressando curiosidade e inocência.
Este
estágio pode ser chamado de paradisíaco, já que a experiência de
unidade e segurança ainda está fresca na memória das almas
recém-nascidas. Elas ainda estão perto do lar; ainda não questionam o
seu direito de ser quem são.
Conforme
a viagem continua, a lembrança do lar vai se desvanecendo, enquanto as
almas mergulham em tipos diferentes de experiência. No começo, tudo é
novo, e tudo é absorvido sem julgamento no estágio da infância.
Um
novo estágio se estabelece, quando a jovem alma começa a experienciar a
si mesma como o ponto focal de seu mundo. É então que ela realmente
começa a se dar conta de que existe algo como “eu” e “outro”. Ela começa
a perceber como pode influenciar seu meio ambiente ao agir sobre ele. A
própria idéia de fazer algo que surge da sua própria consciência é
nova. Antes, havia uma aceitação mais ou menos passiva de tudo o que
fluía. Agora, há dentro da alma uma noção crescente do seu poder de
exercer influência naquilo que ela vivencia. Este é o começo do estágio
do ego. O ego originalmente representa a habilidade de usar sua vontade
para afetar o meio externo. Por favor, notem que a função original do
ego é simplesmente capacitar a alma a experienciar a si própria
totalmente como uma entidade separada. Isto é um desenvolvimento natural
e positivo dentro da evolução da alma. O ego não é “mau” em si mesmo.
Entretanto, ele tende a ser expansivo ou agressivo. Quando a alma nova
descobre sua capacidade de influenciar seu meio ambiente, ela se
apaixona pelo ego. Bem no fundo, ainda existe uma dolorosa lembrança na
alma, agora amadurecida, que lhe recorda o lar, que lhe recorda o
paraíso perdido. O ego parece ter uma resposta para esta dor, para esta
saudade. Parece que ele dá à alma a capacidade de controlar ativamente a
realidade. Ele intoxica a alma ainda jovem com a ilusão do poder.
Se
alguma vez houve uma queda da graça ou uma queda do paraíso, isso
aconteceu quando a jovem consciência da alma se encantou com as
possibilidades do ego, com a promessa de poder. No entanto, o verdadeiro
propósito do nascimento da consciência como alma individual é explorar,
experimentar tudo o que há, tanto o paraíso como o inferno, tanto a
inocência como o “pecado”. Portanto, a queda do paraíso não foi um
“erro”. Não existe culpa ligada a isto, a menos que vocês assim
acreditem. Ninguém os culpa, além de vocês mesmos.
Quando
a alma jovem amadurece, ela muda para uma forma “auto-centrada” de
observar e experienciar as coisas. A ilusão do poder realça a separação
entre as almas, em lugar de conectá-las. Por causa disso, a solidão e um
sentido de alienação se estabelecem dentro da alma. Embora não seja
realmente consciente disso, a alma torna-se uma lutadora, uma
batalhadora pelo poder. O poder parece ser a única coisa que acalma a
mente – por um tempo.
Acima,
nós distinguimos um terceiro estágio no desenvolvimento da consciência
da alma: o estágio da iluminação, “segunda inocência” ou velhice.
Teremos muito a dizer a respeito deste estágio e, principalmente, a
respeito da transição da segunda para a terceira etapa, nas próximas
mensagens desta série (especialmente em “Do ego ao coração”, partes III e
IV). Agora, retornaremos à história das almas terrestres e
esclareceremos como o despertar do estágio do ego se ajusta ao
aparecimento do homem na Terra.
A ENTRADA DAS ALMAS TERRESTRES NO ESTÁGIO DO EGO :A APARIÇÃO DO HOMEM NA TERRA
A
etapa na qual as almas terrestres exploraram a vida vegetal e animal
coincidiu com o estágio da inocência ou paraíso, no nível interno. A
vida floresceu na Terra, sob a orientação e proteção de seres
espirituais dos reinos angélico e dévico (os devas trabalham no nível
etérico, ou seja, mais próximo ao mundo físico do que os anjos). Os
corpos etéricos das plantas e animais foram incondicionalmente
receptivos às atenciosas e alimentadoras energias maternais dos reinos
angélico e dévico. Eles não tinham a menor intenção de “se libertar” ou
ir embora em busca do seu próprio modo de fazer as coisas. Ainda existia
um grande sentido de unidade e harmonia entre todos os seres viventes.
Entretanto,
o surgimento do homem-macaco marcou um ponto de transformação no
desenvolvimento da consciência. Essencialmente, ao caminhar ereto e
através do desenvolvimento do cérebro, a consciência que residia no
homem-macaco obteve um maior domínio sobre o seu meio ambiente. A
consciência, ao estar encarnada no antropóide, começou a experimentar
como era ter mais controle sobre seu entorno direto. Começou a descobrir
seu próprio poder, sua própria habilidade de influenciar seu meio
ambiente. Começou a explorar o livre-arbítrio.
Este
desenvolvimento não foi acidental. Foi uma resposta a uma necessidade
interior sentida pelas almas terrestres, uma necessidade de explorar a
individualidade em níveis mais profundos que anteriormente. A crescente
auto-consciência das almas terrestres preparou o palco para a aparição
do homem em termos biológicos, o ser humano que conhecemos.
Quando
as almas terrestres ficaram prontas para entrar no estágio do ego, a
criação do homem capacitou-as a experimentar uma forma de vida com
livre-arbítrio. E também dotou as consciências encarnadas com uma
percepção maior do “eu” como oposto ao “outro”. Com isso, estava
preparado o palco para possíveis conflitos entre “o meu interesse” e “o
seu interesse”, “o meu desejo” e “o seu desejo”. O indivíduo estava se
desprendendo da unidade manifesta, da ordem natural de “dar e receber”,
para descobrir quais outros caminhos estavam disponíveis. Isto marcou o
“fim do paraíso” na Terra, mas pedimos que considerem isso, não como um
evento trágico, mas como um processo natural (como as estações do ano).
Foi uma mudança natural no rumo dos acontecimentos, que finalmente lhes
permitiu (nestes dias e era) equilibrar a divindade e a individualidade
dentro de seu ser.
Quando
a consciência da alma terrestre entrou no estágio do ego e começou a
explorar “ser humano”, as influências dévica e angélica lentamente se
retiraram para segundo plano. É próprio da natureza dessas forças,
respeitar o livre-arbítrio de todas as energias que elas encontram. Elas
nunca exercem sua influência, se não são convidadas a fazê-lo. Então, a
consciência baseada no ego obteve um livre reinado e as almas
terrestres passaram a conhecer todos os golpes e inconvenientes do
poder. Isso também afetou o reino vegetal e animal. Pode-se dizer que a
emergente energia de luta foi parcialmente absorvida por esses reinos
não humanos, o que criou um certo distúrbio dentro deles. Isso ainda
está presente hoje em dia.
Quando
as almas terrestres suplicaram por novas experiências, isto também as
fez receptivas a novas influências externas. Aqui, queremos chamar a
atenção especialmente para tipos de influência extraterrestre,
galáctica, que afetaram enormemente as almas terrestres, as quais
estavam amadurecendo, mas eram ainda jovens. Foi neste ponto de nossa
história, que as almas que chamamos de Trabalhadores da Luz entraram em
cena.
INFLUÊNCIAS GALÁCTICAS SOBRE O HOMEM E A TERRA
Por
influências galácticas ou extraterrestres, queremos dizer influências
de energias coletivas associadas a certos sistemas estelares, estrelas
ou planetas. No universo, existem muitos níveis ou dimensões de
existência. Um planeta ou estrela pode existir em várias dimensões, que
variam de dimensões materiais até as mais etéreas. Em geral, as
comunidades galácticas que influenciaram as almas terrestres existiram
em uma realidade menos “densa” ou material do que aquela na qual vocês
existem na Terra.
Os
reinos galácticos eram habitados por almas amadurecidas, que nasceram
muito antes que as almas terrestres, e que estavam no começo do seu
estágio do ego. Quando a Terra tornou-se habitada por toda forma de
vida, e finalmente pelo homem, os reinos extraterrestres observaram este
desenvolvimento com grande interesse. A diversidade e abundância de
formas de vida chamaram sua atenção. Sentiram que algo especial estava
acontecendo aqui.
Havia
muito tempo que estavam ocorrendo muitas lutas e batalhas entre as
diferentes comunidades galácticas. Num certo sentido, isso era um
fenômeno natural, já que a consciência das almas envolvia a necessidade
de batalha para descobrir tudo a respeito do “centramento no eu” e do
poder. Elas estavam explorando os trabalhos do ego e, à medida que
“progrediam”, tornavam-se versadas na manipulação da consciência. Elas
se tornaram peritas em subordinar outras almas ou comunidades de almas
às suas regras, por meio de ferramentas psíquicas sutis e não tão sutis.
O
interesse que as comunidades galácticas tinham na Terra era
principalmente egocêntrico. Viram aí uma oportunidade para exercer sua
influência de formas novas e poderosas. Pode-se dizer que, naquele
momento, as batalhas intergalácticas tinham alcançado um ponto morto.
Quando se luta um contra o outro várias e várias vezes, após certo tempo
acaba-se alcançando um equilíbrio, uma divisão de zonas de poder, por
assim dizer. Um conhece o outro tão bem, que ambos sabem quando há
espaço para agir e quando não há. Foi assim que a situação chegou num
impasse e os inimigos galácticos passaram a ter esperanças de novas
oportunidades na Terra. Pensavam que a Terra poderia lhes proporcionar o
cenário para renovar a batalha e superar o impasse.
O
modo como as comunidades galácticas procuraram exercer sua influência
sobre a Terra foi por através da manipulação da consciência das almas
terrestres. As almas terrestres ficaram particularmente receptivas à sua
influência quando entraram na etapa do ego. Antes disso, elas eram
imunes a qualquer força externa motivada pelo poder, porque elas
próprias não tinham nenhuma inclinação a exercer o poder. Vocês são
imunes à agressão e ao poder, quando dentro de vocês não existe nada a
que estas energias possam agarrar-se. Portanto, as energias galácticas
não puderam acessar a consciência das almas terrestres, antes que estas
almas decidissem elas mesmas explorar a energia do poder.
A
transição para o estágio do ego tornou as almas terrestres vulneráveis
porque, além da sua intenção de explorar a consciência do ego, elas
ainda eram muito inocentes e ingênuas. Portanto, não foi difícil para os
poderes galácticos impor suas energias à consciência das almas
terrestres. O modo como eles agiram foi através da manipulação da
consciência ou controle mental.
Suas
tecnologias eram muito sofisticadas. Eles tinham principalmente
ferramentas psíquicas, não muito diferentes da lavagem cerebral através
da sugestão hipnótica subconsciente. Trabalhavam nos níveis psíquico e
astral, mas influenciavam o homem até o nível material/físico do corpo.
Eles influenciavam o desenvolvimento do cérebro humano, limitando a
quantidade de experiências disponíveis para os seres humanos.
Essencialmente, eles estimulavam padrões de pensamento e emoções
baseados no medo. O medo já estava presente na consciência das almas
terrestres como resultado da dor e saudade que toda alma jovem traz
dentro de si. Os poderes galácticos tomaram este medo existente como seu
ponto de partida para ampliar enormemente a energia de medo e
subserviência nas mentes e emoções das almas terrestres. Isto lhes
permitiu controlar a consciência humana.
Em
seguida, os guerreiros galácticos tentaram lutar contra seus antigos
inimigos galácticos, por meio do ser humano. A luta pelo poder sobre a
humanidade foi uma luta entre velhos inimigos galácticos que utilizaram
seres humanos como seus testas-de-ferro.
O
tenro sentido de individualidade e autonomia das almas da Terra foi
cortado em seus primórdios por esta violenta intervenção, esta guerra
pelo coração da humanidade.
Entretanto,
os interventores galácticos não puderam verdadeiramente privar as almas
da Terra de sua liberdade. Por mais massiva que tenha sido a influência
extraterrestre, a essência divina dentro de cada consciência de alma
individual manteve-se indestrutível. A alma não pode ser destruída,
embora sua natureza livre e divina possa ficar velada por um longo
tempo. Isto está relacionado com o fato de que o poder, no fim das
contas, não é real. O poder sempre alcança seu objetivo através das
ilusões do medo e da ignorância. Ele pode somente esconder e velar as
coisas; não pode verdadeiramente criar ou destruir nada.
Além
do mais, este verdadeiro ataque às almas terrestres não trouxe apenas
escuridão à Terra. Sem a menor intenção, ele iniciou uma profunda
mudança na consciência dos guerreiros galácticos, uma virada em direção
ao próximo estágio de consciência: iluminação ou “segunda inocência”.
RAÍZES GALÁCTICAS DAS ALMAS TRABALHADORAS DA LUZ
Como a noção de almas Trabalhadoras da Luz se relaciona com esta história?
As
almas Trabalhadoras da Luz, como vocês as chamam, são almas que estão
profundamente conectadas com o sistema estelar das Plêiades. As Plêiades
são um grupo de estrelas, das quais sete podem ser vistas da Terra a
olho nu.
Antes
de encarnarem na Terra em corpos humanos, as almas Trabalhadoras da Luz
habitaram este sistema de estrelas por um longo tempo. Em relação ao
desenvolvimento da consciência em três etapas, elas passaram uma grande
parte da sua maturidade ali. Foi nesse estágio que elas exploraram a
consciência baseada no ego e todas as questões de poder relacionadas a
ela. Este foi o estágio em que elas exploraram a escuridão e no qual
abusaram muito do seu poder.
Os
pleiadianos, naquele tempo, foram co-criadores do ser humano, do modo
como ele se desenvolveu. Da mesma forma que outras forças galácticas, os
pleiadianos tinham a intenção de usar o homem como um marionete para
dominar outras partes do Universo. Implantaram um tipo de radar
energético no ser humano, que os proveria de informação (a respeito de
seus inimigos).
É
difícil explicar as técnicas que os poderes galácticos usavam em suas
batalhas, porque não existe nada no seu mundo que se compare a elas,
pelo menos não ao ponto em que elas foram aperfeiçoadas. Essencialmente,
a tecnologia de guerra galáctica baseava-se numa ciência de energia não
materialista. Eles conheciam o poder da psique e sabiam que a
consciência cria a realidade física. A metafísica deles era mais
adequada do que a visão materialista adotada por seus cientistas de
hoje. Como a sua ciência concebe a consciência como um resultado dos
processos materiais, ao invés do contrário, ela não pode se aprofundar
nos poderes criativo e causal da mente.
Na
era do Cro-Magnon, os pleiadianos interferiram no desenvolvimento
natural do homem em um nível genético. Essa interferência genética
deveria ser concebida como o auge do processo de manipulação: eles
imprimiam o cérebro/consciência humano com determinadas formas de
pensamentos que afetavam a camada física, celular do organismo. O efeito
dessas impressões mentais era que um elemento robótico, mecânico, era
instalado no cérebro humano, o que tirava parte da força natural e da
auto-consciência do ser humano. Era um implante artificial que tornava o
homem mais adequado como instrumento para as metas estratégicas dos
pleiadianos.
Ao
interferirem deste modo no desenvolvimento da vida na Terra, os
pleiadianos violaram o curso natural das coisas. Eles não respeitaram a
integridade das almas terrestres, que habitavam as espécies humanas em
evolução. De certo modo, eles roubaram delas o seu (recém-adquirido)
livre-arbítrio.
Em
certo sentido, ninguém pode roubar o livre-arbítrio das almas, como
indicamos acima. Entretanto, em termos práticos, devido à superioridade
dos pleiadianos em todos os níveis, as almas terrestres perderam grande
parte do seu sentido de auto-determinação. Os pleiadianos viam os seres
humanos essencialmente como ferramentas, como coisas que os ajudavam a
alcançar suas metas. Naquele estágio, eles não estavam preparados para
respeitar a vida como valiosa em si mesma. Eles não reconheciam no
“outro” (seus inimigos ou seus escravos) uma alma vivente igual a eles
mesmos.
Porém,
não há nenhuma intenção de se fazer um julgamento disto, já que tudo é
parte do grande e profundo desenvolvimento da consciência. Eu mesmo,
Jeshua, fiz parte desta história. Eu mesmo passei pelos extremos da
dualidade, praticando atos de maldade, assim como atos de luz. No nível
mais profundo, não existe culpa, somente livre escolha. Não existem
vítimas, nem agressores; em última análise, existe apenas experiência.
Mais
tarde, vocês, as almas Trabalhadoras da Luz que uma vez empregaram
estes métodos escuros de opressão, julgaram a si mesmos muito
severamente por seus atos. Mesmo agora, vocês ainda carregam consigo um
profundo sentimento de culpa, do qual são parcialmente conscientes como
uma sensação de não serem suficientemente bons (em qualquer coisa que
façam). Esse sentimento origina-se de um mal-entendido.
É
importante compreender que “Trabalhador da Luz” não é algo que você
simplesmente é ou não é. É algo que você se torna, quando atravessa todo
o caminho da experiência; experimentando luz e escuridão; sendo luz e
escuridão. Se tivéssemos que lhes dar um nome, nós os chamaríamos de
Almas Crísticas, em lugar de Trabalhadores da Luz.
Alguma
vez vocês já tiveram a experiência de cometer um erro grave, que acabou
mudando as coisas de uma forma positiva e inesperada? Algo semelhante
aconteceu como resultado da interferência galáctica na Terra e na
humanidade. No processo de imprimir suas energias nas almas da Terra, as
forças galácticas, na realidade, criaram uma grande fusão de
influências na Terra. Pode-se dizer que os elementos combativos dentro
das diferentes “almas galácticas” foram implantados na humanidade como
uma competição, forçando, deste modo, os seres humanos a encontrarem um
modo de uni-las ou de levá-las a uma coexistência pacífica. Embora isto
tenha complicado bastante a jornada das almas terrestres, acabou criando
a melhor oportunidade para uma abertura de caminho positiva, uma saída
da situação de impasse a que tinham chegado os conflitos galácticos.
Lembrem-se
que todas as coisas estão interconectadas. Há um nível no qual as almas
terrestres e as almas galácticas são/foram guiadas pelo mesmo
propósito. Esse é o nível angélico. Toda alma é um anjo no seu âmago
(falaremos disto no capítulo 10 desta série – “Seu Ser de Luz”). No
nível angélico, tanto os guerreiros galácticos quanto as almas
terrestres consentiram em fazer parte do drama cósmico esboçado acima.
A
interferência galáctica não só “ajudou” a Terra a ser o crisol de fusão
que ela deveria ser (no nível angélico), mas também marcou o começo de
um novo tipo de consciência dos guerreiros galácticos. De uma forma
imprevista, isto marcou o final da etapa do ego, o final da maturidade
para eles e o começo de algo novo.
O FINAL DO ESTÁGIO DO EGO PARA OS TRABALHADORES DA LUZ
As
guerras intergalácticas tinham chegado num beco sem saída, antes de a
Terra entrar em cena. Quando a batalha recomeçou na Terra, na verdade
ela se deslocou para a Terra. Com esta transposição, algo começou a
mudar dentro da consciência galáctica. O tempo das guerras galácticas
terminou.
Embora
as almas galácticas tenham continuado ativamente envolvidas com a
humanidade e com a Terra, elas lentamente se retiraram para o papel de
observador. Neste papel, elas começaram a se conscientizar de um tipo
particular de cansaço em seu interior. Elas sentiam um vazio interno.
Embora a luta e a batalha continuassem, isto não as fascinava mais como
antes. E então começaram a se fazer perguntas filosóficas, tais como:
qual é o significado de minha vida? Por que estou lutando o tempo todo? O
poder realmente me faz feliz? À medida em que se faziam estas
perguntas, intensificava-se seu aborrecimento com guerra.
Os
guerreiros galácticos estavam gradualmente alcançando o final do seu
estágio do ego. Inconscientemente, eles haviam transferido a energia do
ego e a luta pelo poder para a Terra, um lugar que estava
energeticamente aberto para essa energia. As almas humanas estavam,
naquele momento, começando a explorar o estágio de consciência baseado
no ego.
Na
consciência dos guerreiros galácticos criou-se um certo espaço: o
espaço para a dúvida, o espaço para a reflexão. Eles entraram numa fase
de transformação, que descreveremos distinguindo os seguintes passos:
1. Estar insatisfeito com o que a consciência baseada no ego tem para lhe oferecer, desejar “algo mais”: o começo do final.
2. Começar
a se conscientizar da sua dependência à consciência baseada no ego,
reconhecendo e liberando as emoções e pensamentos que a acompanham: a
metade do final.
3. Permitir
que as velhas energias baseadas no ego morram dentro de você, jogando
fora o casulo, sendo seu novo ser: o final do final.
4. O
despertar de uma consciência baseada no coração, dentro de você,
motivada por amor e liberdade; ajudar outros a fazerem a transição.
Estes
quatro passos marcam a transição da consciência baseada no ego para a
consciência baseada no coração. Por favor, lembrem-se que tanto a Terra e
a humanidade quanto os reinos galácticos passam por esses estágios, só
que não simultaneamente.
O
planeta Terra agora está passando pelo estágio 3. Muitos de vocês,
Trabalhadores da Luz, também estão passando pelo estágio 3, em sintonia
com o processo interno da Terra. Alguns de vocês ainda estão lutando com
o estágio 2 e alguns chegaram ao estágio 4, desfrutando das delícias da
alegria genuína e da inspiração.
Entretanto,
grande parte da humanidade não deseja abandonar a consciência baseada
no ego, de jeito nenhum. Eles ainda não entraram na etapa 1 da fase de
transição. Isto não é algo para se julgar nem se criticar ou pelo qual
se afligir. Tentem ver isto como um processo natural, como o crescimento
de uma planta. Vocês não julgam uma flor por ser um botão em vez de
estar completamente florescida. Tentem ver isto sob esta ótica. Fazer
julgamentos morais sobre os efeitos destrutivos da consciência baseada
no ego em seu mundo fundamenta-se na falta de percepção das dinâmicas
espirituais. Além disso, debilita a sua própria força, já que a
irritação e a frustração que vocês sentem às vezes ao ouvirem as
notícias ou lerem seus jornais não podem ser transformadas em algo
construtivo. Isso apenas os esgota e baixa seu nível de vibração. Tentem
ver as coisas de um ponto de vista mais distante, com uma atitude de
confiança. Tentem perceber intuitivamente as correntes ocultas na
consciência coletiva, as coisas que vocês raramente lêem ou escutam nos
seus meios de comunicação.
Não
tem sentido tentar modificar as almas que ainda estão presas à
realidade da consciência baseada no ego. Elas não querem a sua “ajuda”,
pois ainda não estão abertas às energias baseadas no coração, que vocês –
Trabalhadores da Luz – desejam compartilhar com elas. Embora elas
pareçam necessitar da sua ajuda, enquanto elas não a quiserem, elas não a
necessitam. É muito simples.
Os
Trabalhadores da Luz gostam muito de dar e ajudar, mas freqüentemente
perdem seu poder de discernimento nessa área. Isto leva a um perda de
energia e pode resultar em auto-desconfiança e frustração por parte dos
Trabalhadores da Luz. Por favor, usem seu poder de discernimento aqui,
pois o desejo de ajudar pode tragicamente se transformar numa armadilha
para os Trabalhadores da Luz, que os impede de completar realmente o
passo 3 da transição. (Discutiremos a noção de “ajudar” mais adiante, em
“Do Ego ao Coração IV” e “Armadilhas no caminho de tornar-se um
curador”).
Agora
terminaremos nossa descrição dos Trabalhadores da Luz no final do seu
estágio do ego. Como dissemos, naquele tempo vocês pertenciam ao sistema
estelar das Plêiades e vocês, como outros impérios galácticos,
interferiram na humanidade quando o ser humano moderno tomava forma.
Quando passaram a desempenhar cada vez mais o papel de observadores,
vocês cansaram de lutar.
O
poder que vocês buscaram por tanto tempo resultou num tipo de dominação
que aniquilava as qualidades únicas e individuais daquilo que vocês
dominavam. Portanto, nada de novo podia entrar na sua realidade. Vocês
matavam tudo o que era “outro”. Esta forma de proceder fez com que,
depois de um tempo, sua realidade se tornasse estática e previsível.
Quando vocês se conscientizaram do vazio existente na luta pelo poder,
sua consciência se abriu para novas possibilidades. Surgiu um desejo por
“algo mais”.
Vocês
tinham completado o passo 1 da transição para a consciência baseada no
coração. As energias do ego, que tinham reinado livremente por éons,
assentaram-se e abriram um espaço para “algo mais”. Em seus corações,
brotou uma nova energia, como uma tenra flor. Uma voz sutil e tranqüila
começou a falar-lhes do “lar”, um lugar que vocês uma vez conheceram,
mas cujo rastro vocês tinham perdido ao longo de seu caminho.
Internamente, vocês sentiram saudades de casa.
Exatamente
como as almas terrestres, vocês experimentaram o estado oceânico de
unidade, do qual cada alma nasce. E gradualmente evoluíram, a partir
desse oceano, para unidades individuais de consciência. Como essas
“pequenas almas”, vocês se deleitaram com a exploração, enquanto, ao
mesmo tempo, carregavam dentro de si a dolorosa lembrança de um paraíso
que vocês tiveram que deixar para trás.
Quando,
mais tarde, vocês entraram no estágio da consciência baseada no ego,
esta dor ainda continuou dentro de vocês. Essencialmente, o que vocês
tentaram fazer foi preencher esse vazio em seu coração com o poder.
Procuraram preencher a si mesmos, jogando o jogo de lutar e conquistar.
O
poder é a energia que mais se opõe à unidade. Ao exercerem poder, vocês
isolam-se do “outro”. Ao lutarem pelo poder, vocês distanciam-se mais
ainda do lar (a consciência da unidade). O fato de o poder afastá-los do
lar, ao invés de aproximá-los, foi ocultado de vocês por muito tempo,
já que o poder está fortemente ligado à ilusão. O poder pode facilmente
ocultar sua verdadeira face de uma alma ingênua e inexperiente. O poder
cria a ilusão de abundância, de realização, de reconhecimento e até
mesmo de amor. O estágio do ego é uma exploração sem restrições da área
do poder, isto é, de ganhar, perder, lutar, dominar, manipular, de ser o
agressor e ser a vítima.
No
nível interno, a alma se dilacera durante esta etapa. O estágio do ego
está vinculado a um ataque à integridade da alma. Por integridade,
queremos dizer a unidade natural e a totalidade da alma. Ao passar para a
consciência baseada no ego, a alma entra num estado de esquizofrenia.
Ela perde a sua inocência. Por um lado, ela batalha e conquista, por
outro, ela percebe que é errado causar danos ou destruir outros seres
vivos. Não é tão errado, de acordo com algumas leis ou julgamentos
objetivos, mas a alma percebe, subconscientemente, que está fazendo algo
que se opõe à sua própria natureza divina. Criar e dar vida fazem parte
da natureza da sua própria essência divina. Quando a alma age a partir
de um desejo de poder pessoal, bem no fundo de si surge um sentimento de
culpa. Aqui também não há julgamento externo sobre a alma que se diz
culpada. A própria alma percebe que está perdendo sua inocência e
pureza. Enquanto por fora ela persegue o poder, um sentimento crescente
de indignidade vai comendo-a por dentro.
O
estágio da consciência baseada no ego é uma etapa natural na jornada da
alma. Na realidade, ela envolve a exploração completa de um dos
aspectos de ser da alma: a vontade. Sua vontade constitui a ponte entre o
mundo interno e o mundo externo. A vontade é essa parte de vocês que
focaliza a energia da sua alma no mundo material. A vontade pode ser
inspirada pelo desejo de poder ou pelo desejo de unidade. Isto depende
do estado da sua percepção interior. Quando uma alma chega no final do
estágio do ego, a vontade se torna, cada vez mais, uma extensão do
coração. O ego ou a vontade pessoal não são destruídos, mas fluem de
acordo com a sabedoria e a inspiração do coração. Neste ponto, o ego
aceita o coração como seu guia espiritual. A integridade natural da alma
se restabelece.
Quando
vocês, as almas Trabalhadoras da Luz das Plêiades, chegaram no passo 2
da transição da consciência baseada no ego para a consciência baseada no
coração, sentiram o desejo sincero de corrigir o que tinham feito de
mal na Terra. Compreenderam que tinham maltratado os seres humanos
viventes sobre a Terra e que tinham dificultado a livre expressão e
desenvolvimento das almas terrenas. Vocês perceberam que tinham violado a
própria VIDA, ao tentarem manipulá-la e controlá-la de acordo com as
suas necessidades. Quiseram, então, libertar o homem dos grilhões do
medo e da limitação, que haviam trazido muita escuridão às suas vidas, e
sentiram que a melhor forma de poderem realizar isto seria encarnando,
vocês mesmos, em corpos humanos. Assim, vocês encarnaram em corpos
humanos, cuja composição genética foi parcialmente criada por vocês
mesmos, com o objetivo de transformar suas criações a partir de dentro.
As
almas que foram à Terra com esta missão tinham a intenção de difundir a
Luz dentro de suas próprias criações (manipuladas). Por isso elas são
chamadas de “Trabalhadores da luz”. Vocês tomaram a decisão de fazer
isto – e de se enredarem numa série de vidas terrestres – a partir de um
novo sentido de responsabilidade e também pelo sincero impulso de tomar
esta carga cármica sobre si mesmos, e desse modo serem capazes de
liberar completamente o passado.
Parte 1: Aqui
Canal: Pamela Kribbe
Fonte: http://www.jeshua.net/por/
Tradução: Vera Corrêa
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