Compreendendo a Doença
Posted: 24 May 2016 04:58 PM PDT
Luz
e escuridão fazem parte da dualidade terrena. Tanto a luz quanto a
escuridão transportam ensinamentos dentro delas. Viver na dualidade é
também o propósito da vida terrena para conhecer e respeitar esses
opostos que ocorrem tanto em nós mesmos como no mundo. Do ponto de vista
da unidade, o que transcende a dualidade da vida terrena, não há
conflito entre a luz e a escuridão; ambas fazem parte do caminho
evolutivo o que nos cabe apenas é encontrar o equilíbrio entre estes
dois opostos nos parâmetros da terceira dimensão.
Nos
parâmetros tridimensionais a escuridão está ainda agregada ao vínculo
do corpo físico e emocional onde a expressão de vida vivencia
sentimentos de dor, sofrimento, solidão, confusão, alegria, felicidade e
êxtase só possíveis de experimentar nos padrões tridimensionais da
consciência. A par destas percepções também vivenciamos a luz como
lembrança de que somos luz e que tudo na verdade faz parte de uma
experiência valiosa que estamos vivenciando no fluxo da dualidade.
Aceitar este fluxo contínuo e natural à realidade terrena torna a vida
muito mais leve.
Muitas
vezes relutamos com a experiência da dor desejando retornar ao ponto de
luz o mais rápido possível. E nesta resistência á escuridão desejando
que a luz se estabeleça a dualidade se estabelece. O bem e o mal se
tornam antônimos e a oposição cria a dualidade que inexiste a nível
superior onde buscamos através do nosso processo evolutivo alcançar esta
compreensão. Tanto a luz quando a escuridão ensejam grandes
ensinamentos. Na luz aprendemos que ainda somos imperfeitos para manter
esta frequencia dimensional por determinado tempo sem nos
desestabilizarmos nos padrões da frequencia inferior. Na escuridão
aprendemos a resgatar o nosso poder aprimorando nossos potencias de
acertar, criar e corrigir falhas substancias em nossas experiências de
vida, crescendo em força e autoconsciência. A evolução da alma é
dependente do conhecimento da escuridão, para que possa trabalhar em
conjunto com ela e transformá-la. O aprimoramento do espírito na
dualidade vem desta transformação onde então o equilíbrio entre os
opostos pode ser encontrado.
Este
processo fica visível quando estamos lidando com a doença. Os sintomas
físicos nos obrigam a mergulhar na escuridão tendo em vista que a doença
agrega emoções reprimidas e não externadas por determinado período de
tempo ou vidas consecutivas. As emoções não externadas nos fazem
mergulhar através da dor o processo que precisa ser acolhido e
trabalhado tendo em vista de ter sido reprimido por um longo período de
tempo. Neste processo também se enquadra as doenças de origem kármica
gerando processo de culpa e medo em nível de consciência onde a alma
necessita equilibrar para que possa retornar ao seu caminho evolutivo.
Busque
olhar mais profundamente para a doença, suprima todos os julgamentos
sobre maus e bons, que são realmente prejudiciais para o exame interno: a
exploração de si mesmo. Toda doença mostra o caminho da cura. Com a
doença a cura está se operando. O que você precisa fazer é ouvir o seu
interior e trabalhar suas necessidades internas. A cura é o resultado
final de um processo interno, é a dinâmica entre repressão e querer ser
visto, e essa dinâmica torna-se conhecida através do corpo.
Veja
o seu corpo como um instrumento de amor. Não use seu campo mental que
está munido de julgamentos sobre o bem e o mal para julgar o seu corpo. O
corpo é resultado do milagre da vida. Ele é resultado da sua
oportunidade de estar aqui e desfrutar da oportunidade de se tornar um
ser melhor. Neste sentido, o corpo é o instrumento mais puro à sua
disposição no aqui e agora. O corpo é seu padrão de energia que mantém
você nesta dimensão. Ele é sagrado. Sinta o campo vivo que é o seu corpo
e se conecte com ele. Respire e relaxe. Fale com o seu corpo e busque o
que ele necessita. Ele representa os ensejos e as necessidades da sua
alma. Ele é sua conexão com sua essência superior. Sua alma está
presente neste campo. O que desconecta você deste campo são os vossos
pensamentos, que separam e julgam. Deixe de lado isso agora,
acolhendo-se. Diga sim para o seu corpo. Ele representa o milagre da
vida através de você. Cuide dele. Ame-o. Conecte seu corpo a energia da
Terra. O poder do suporte nutritivo da Mãe Terra ajuda você a se
conectar com seu campo de energia existencial onde então você se
reconhece sem julgamento sem medo. A Terra e seu corpo são
indissociáveis porque eles são da mesma natureza; eles trabalham a
partir do mesmo dinamismo, da mesma sabedoria.
A
Terra sabe instintivamente o que você precisa para curar, tanto física
como no nível emocional. Ela o conecta com a sua essência divina e com
seu Eu Superior. Receba a sua força agora, e esteja aberto para a força
da Terra dentro de seu corpo.
Este
é o caminho para você se conectar com a energia de uma doença;
tornar-se livre de julgamentos e voltar para dentro de si mesmo. Voltar
para casa.
Para
compreender a doença é necessário compreender a si mesmo. Diga sim as
queixas do seu corpo. Cuide desta parte de si mesmo. Deixe fluir para
fora de você o que necessita de atenção. Se você sentir dor pergunte a
seu corpo a que esta dor está relacionada e deixe esta dor sair. O que
está saindo é uma energia emocional por ter sido reprimida. Pergunte
agora onde a repressão está ocorrendo em seu corpo. Deixe o corpo falar
com você; ele quer falar com você, para lhe dar sugestões, para que você
possa ver alguma coisa. Permita que a consciência e a luz fluam para a
parte do seu corpo que sofreu com a repressão. Faça isso sempre que
sentir seu corpo em desarmonia e mesmo se não tiver êxito, inicialmente,
faça tudo de novo quando você estiver sozinho e em um estado relaxado.
Não
apresse o processo. Para o processo de cura se processar será
necessário que você faça a conexão com o seu corpo. Para recuperar a
conexão intuitiva com o seu corpo, é necessário que você se curve para
si mesmo em um estado de quietude e não julgamento.
Diga sim ao milagre da vida que você é. Diga sim a vida.
Maiana Lena – Terapeuta Energética Multidimensional
Nenhum comentário:
Postar um comentário