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QUESTIONADOR:
P’taah, você já falou muito sobre a saúde, no entanto, no mundo real,
em meu mundo real, quando algo acontece, eu preciso de uma ajuda um
pouco mais específica. Começarei com uma pergunta que veio de
outra pessoa, porque se refere a uma doença particular, mas a minha
pergunta realmente é como, quando estas doenças ocorrem, você vai à
procura das crenças que lhes são subordinadas. A pessoa dizia:
“Eu tive continuamente pedras na vesícula durante os últimos 6 a 7 anos e
elas causam muita dor. Elas se manifestam em minha família. O médico
diz que é genético. Aparentemente, a única opção parece ser a remoção
destas pedras, através da cirurgia. Qual é o significado destas pedras, e
também em relação a minha família?Alguém disse que elas aparecem em
pessoas que têm pensamentos sobre a vingança, o que poderia realmente
ser verdade para mim, e qual é a melhor forma de lidar com elas? P’taah:
Tudo bem, vamos observar isto. Isto é excelente porque um dos milagres,
realmente, é que o corpo irá manifestar a sua enfermidade de uma
maneira que lhe permita ser um detetive, que lhe permita encarar que
parte do corpo representa e como isto se traduz em suas idéias sobre si
mesmo e a sua realidade. Agora, aquilo que é a vesícula, pedras
na vesícula, o que isto realmente significa? Geralmente isto se trata
de um construto que inclui idéias de ressentimento, de injustiça, de não
receber o que você pensa que deveria estar recebendo e que não é bom
que outra pessoa tenha o que você quer. Agora, isto é uma coisa
mais profunda do que apenas o ciúme. Pelo contrário, é uma idéia de que
outra pessoa deveria ser punida, porque ela tem o que você merecia, e
isto poderia ser um modo de vida, poderia ser a riqueza material física,
poderia ser em termos de relacionamentos. Assim, há este ressentimento
com uma idéia de que se você pudesse, iria punir alguém. Ou nem mesmo
alguém, mas até a idéia chamada de governo ou autoridade. E
tudo isto se origina da idéia de ser incapaz de fazer isto direito.
Assim, quando você tem esta idéia de ser impotente, surge um sentimento.
É claro, tudo isto se refere a não ser digno, porque se você merecesse
realmente, a coisa da qual você se sentiu privado, seria sua. Há também a
idéia de ser impotente para mudar isto. Assim, estas idéias,
estas idéias tão arraigadas, trazem uma reação emocional. É por isto que
dizemos: observe o sentimento gerado pela crença. Agora, diremos
novamente para aqueles que não ouviram: vamos observar esta idéia de que
há quatro crenças básicas em que vocês baseiam as suas idéias de quem
vocês são e traduzem isto para o seu mundo. E estas quatro crenças são; 1 – Eu não mereço, ou eu não sou digno. 2 – Eu sou impotente, e isto geralmente se traduz em: “Eu sou incapaz de mudar a mim mesmo ou qualquer coisa.”
3 – O amor se equipara à dor, e isto pode ser traduzido como: “A cada
vez que eu amo alguém, eu sofro”. Ou: “A cada vez que eu amo alguém, ele
parte ou morre.” 4 – E a quarta é que: o meu
mundo não é um lugar seguro. E, é claro, mais e mais pessoas se sentem
incapazes nesta idéia de que o mundo não é seguro. Assim, estas são as quatro crenças básicas que geram as manifestações físicas chamadas de doenças. Agora, existem quatro chaves para transformar estes medos e os sentimentos: A primeira chave é
que você deve reconhecer que você cria a sua própria realidade, de
forma absoluta, que você não é uma vítima. E quando você pode reconhecer
que você a cria, então está no espaço do poder para criar mudanças. A segunda chave é
que você pode somente criar esta mudança, esta transformação dos
sentimentos, do medo, no momento do Agora. Isto é, os sentimentos que
você teve ontem, você não os têm agora. É somente no Agora em que tudo
está ocorrendo, que você pode transformar a realidade. Agora, é o espaço
de poder de escolha, isto é, reconhecer que você não é uma vítima e que
neste Agora você tem uma escolha, seja seguir com os mesmos hábitos
antigos, ou parar e lidar com o que quer que seja. A terceira chave é
que você pode somente transformar estes sentimentos no Momento do Agora
do sentimento, estando realmente no sentimento, não como um conceito
intelectual. Se você pudesse mudar simplesmente pela sua mente, pelo
intelecto, então já teria feito isto, porque nenhum de vocês gosta
realmente de viver na dor e no medo. Assim, tudo isto é um trabalho
energético e os seus sentimentos, suas emoções, nada mais são do que
energia. Então, para mudar a energia, você deve estar nela. E a quarta chave é
que você pode somente transformá-la, aceitando-a, permitindo,
reconhecendo a realidade dela, e fazendo tudo direito para ter estes
sentimentos, ter esta dor. Aceitando. A lei do universo afirma que: “Ao
que você resiste, persiste.” Assim, você pode reconhecer que está no
medo ou na dor e, imediatamente, afastá-la, ou decidir que não quer
lidar com ela agora, nem quer que ninguém saiba que esta é a realidade
disto. Bem, quanto mais você fizer isto, mais isto irá ocorrer, e isto, é
claro, é o que cria a doença física em primeiro lugar. Assim, a
aceitação (o acolhimento) é a chave aqui. Mas, como você acolhe o sentimento, o medo, a dor? Bem, temos quatro chaves para isto também. Há quatro passos para transformar o medo e a dor: A primeira é respirar.
Isto é o mais importante porque como tudo está na realidade física,
como está na realidade maior e não física, a respiração na realidade
física é vida, e a vida no não físico, ou a vida na realidade maior, é
Deus/Deusa. É a Fonte. É esta indefinível Inteligência Divina. Então, a
respiração representa a ligação com Tudo O Que É. Respire. Geralmente,
quando você entra em um estado de dor ou medo, você deixa de respirar. A
respiração se torna muito superficial e é como se você se bloqueasse
neste medo e dor, sem o subsídio da assistência que vem com este espaço
de não separação e total conexão com o Divino, ou Tudo O Que É, ou seja
como for que o chame. Assim, o primeiro passo é respirar. Inspire o
sentimento ou a dor. Respire! O segundo passo é
imaginar que há um menininho ou menininha que vive dentro de você, que
sempre teve medo, porque este medo e esta dor não são do adulto racional
que sabe: “Eu sou a Expressão Perfeita e Eterna da Fonte.” Entende?
Este medo e esta dor vêm desde o seu nascimento, realmente, a partir do
início de sua infância, desde os primeiros dramas e traumas de estar
neste mundo. Assim, nesta pequena parte sua que trouxe a dor e o medo e,
na verdade, trouxe-os para a vida adulta. Estas velhas crenças, estas
crenças hereditárias da mitologia familiar, mesmo. Então, o
segundo passo é visualizar um pequeno você, provavelmente com cerca de 3
a 4 anos, mas você sabe: a idade não importa. Ele pode ser muito mais
velho. Mas, primeiro, observe esta pequena porção sua que está com tanto
medo e dor, que está solitário, que se sente totalmente separado de
tudo, que está aterrorizado com esta solidão e que está sofrendo.
Sofrendo. E se você perceber este diante de você, ou esta pequena parte
sua que pode reconhecer até mesmo como um adulto que está com medo e
dor, automaticamente, aproxime-se dele para reconhecer e dizer: “Eu o
vejo.” E o terceiro passo é abraçar este
pequeno, e vamos chamar este pequeno de “O Medo e a Dor”. Esta pequena
parte sua representa todo o medo e toda a dor que você já experienciou
em toda a sua vida, em todas as existências, realmente. Assim, você,
daria um passo à frente e colocaria os seus braços em torno dele. E o quarto passo é dizer:
“Grato, por estar comigo. Eu o amo, absolutamente. E quando estamos
juntos assim, nós somos um. Estamos totalmente conectados com Tudo O Que
É e eu nunca o deixarei. Eu nunca o irei ignorar. Nunca o expulsarei.
Estamos juntos e estamos no Lar.” Assim, quando você estiver no
acolhimento deste medo e desta dor, que chamamos de pequena porção de
você, então, quando vocês se fundirem, quando se abraçarem, o que você
está fazendo é mudar a frequência, mudar a frequência da energia do medo
e da dor, para lhes permitir na plenitude, na unidade, no amor, em Tudo
O Que É. Na perfeição, no Agora eterno. As quatro últimas
etapas – primeiro, a respiração, em seguida, visualizar o medo e a dor
como uma parte sua, ou um você bebê, a terceira é se aproximar e
abraçá-lo, e a quarta é simplesmente dizer: “Grato pela dádiva que você é
para mim. Eu o amo.” Este é o “como fazer.” QUESTIONADOR:
E o interessante sobre isto é que isto me bloqueia a cada vez que passo
por isto, P’taah. A cada vez, isto me leva a dizer: “Estou me
libertando da doença.” O que você está trabalhando é a dor e o medo, e é
isto que precisa ser tratado em primeiro lugar. P’taah:
Amado, é também muito benéfico quando você encara a doença não como
algo a ser eliminado, mas como um presente. Porque, de certa maneira,
você tem a oportunidade de transformar antigas crenças e a reação
emocional àquelas velhas crenças, no Agora, quando a emoção vem à tona. E
quando você não reconhece, quando não interage com ela, o corpo começa a
manifestá-la, de modo que possa parar e observá-la. É como se o
seu corpo dissesse: “Será que você poderia parar agora e lidar com
estas questões, de modo que possamos continuar?” Assim, onde você puder
olhar para a enfermidade e dizer: ”Grato por esta oportunidade que você
criou para mim, para realmente enfrentar estas velhas idéias e aceitar a
emoção que estas antigas idéias criam, de modo que eu possa estar
alinhado, para que possa estar nesta alegria do equilíbrio, que é a
alegria da vida. QUESTIONADOR: Então, quando a
pessoa que fez a pergunta sobre como você lida com a dor, você omitiu
isto. Ela quer saber se não há problema em remover cirurgicamente as
pedras na vesícula e suponho que você esteja dizendo que... P’taah: Saiba, amado, tudo isto é uma escolha. Simplesmente, não é necessário. QUESTIONADOR: Certo, isto se manifestará de alguma outra maneira, onde isto seja a sua escolha. Correto? P’TAAH: Certamente. QUESTIONADOR: Exatamente, obrigado. Isto foi lindo. Eu o amo. P’TAAH: Idem, idem, amado. P’taah |
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