Ensinamentos do Arcanjo da Cura e da Passagem -
Primeira mensagem de RAFAEL no site Autres Dimensions
~ O MEDO DA PASSAGEM ~
Eu sou RAFAEL, o Arcanjo da Cura e da Passagem.
Aceitem todas as minhas Saudações e todo o meu Amor.
Conforme
o Arcanjo ANAEL explicou a vocês nesta manhã, existe, tanto em meio à
sua densidade como em outras densidades, uma série de fenômenos que
correspondem a desequilíbrios.
Na sua Dimensão, isso é chamado de doença.
Em outras Dimensões, isso é chamado de modo diferente.
Eu
sou o Arcanjo que, pela minha Radiação, permite a passagem de um estado
ou de uma vibração a um outro estado ou a uma outra vibração.
A passagem não é para ser confundida com a reversão.
A passagem necessita de um alívio, de uma compreensão.
Os ritos e os momentos de passagem em meio à sua Dimensão são numerosos.
A morte é um deles.
Algumas representações fizeram de mim uma imagem pouco amena, chamado por vezes de Grande Ceifador.
Isso reflete a visão dissociada e o medo no qual este conceito de passagem implica.
A
passagem do estado de vida na 3ª Dimensão, pelo limiar que vocês
chamaram de morte, é um dos limiares que os deixaram mais marcados em
relação ao medo.
Vocês podem recorrer a mim para todas as passagens que se acompanham de um sentimento de medo do desconhecido.
Eu sou também a passagem da doença à cura.
Eu
sou também a passagem, ilustrada na sua estrutura física, pela passagem
do estômago ao coração e no nível das suas lâmpadas que eu tenho a
tendência, pessoalmente, de chamar de chamas, do seu plexo solar ao
plexo cardíaco.
Todos os ritos de passagem em meio aos múltiplos universos recorrem à minha Vibração, à minha Radiância e à minha Presença.
Eu sou aquele que guia e que acompanha os momentos de passagem.
A passagem sempre é acompanhada, mais especificamente na sua Dimensão, de um sentimento ou de uma emoção denominada medo.
Eu sou o Arcanjo que resolve os medos.
Eu sou o Arcanjo que lhes permite, não confrontar, mas enfrentar.
Eu sou o Arcanjo que os faz encarar a Verdade do que vocês têm que passar e superar.
É nesse sentido que o imaginário popular, em muitas tradições, pôde me chamar, às vezes, de Anjo da morte.
Entretanto, não é assim, isso é apenas devido a um mal-entendido sobre a minha posição, sobre o meu papel.
Eu sou aquele que, na sua linguagem, faz morrer a lagarta para permitir à borboleta aparecer.
Eu
sou aquele que, desde tempos imemoriais na sua Dimensão, guia e permite
a passagem do estado dimensional físico ao estado dimensional astral.
Os elementos que vêm perturbar a passagem estão inevitavelmente ligados e relacionados ao medo.
Podemos afirmar que ambos, o ser humano na encarnação tem medo de ficar doente, como ele tem medo de se curar.
Assim como vocês têm medo da morte.
O
medo impede as passagens de maneira geral, não unicamente,
evidentemente, através da doença e da cura ou através da morte, mas,
também, todas as mudanças da sua vida são acompanhadas de um sentimento
de medo.
O medo de perder o que é conhecido, o medo do desconhecido.
O
ser humano tem a característica, neste mundo dissociado, de querer
imaginar mentalmente muitas coisas referentes à passagem e à
transformação, colando nesta energia uma série de conceitos e de ideias,
sempre falsas, obviamente.
Esses conceitos e essas ideias que se constroem antes de qualquer passagem, sempre tomam as mesmas vias e os mesmos esquemas.
É
o mesmo no momento da passagem da morte como na passagem da doença para
a cura, ou ainda da cura para a doença, ou ainda em qualquer mudança
vindo afetar as suas condições de vida e o próprio desenrolar da sua
vida.
***
A
passagem sempre é acompanhada de uma série de etapas, mais ou menos
manifestadas, mais ou menos longas, mais ou menos difíceis.
Entretanto, essas etapas precisam ser conhecidas intelectualmente.
Elas
são as seguintes - eu especifico que essas fases se sucedem em um tempo
mais ou menos longo, elas estão bem presentes tanto nas passagens
agradáveis como nas passagens desagradáveis.
A primeira etapa será chamada de recusa.
A segunda etapa será chamada de raiva.
A terceira etapa será chamada de negociação.
A quarta etapa será chamada de apaziguamento e a quinta etapa será chamada de aceitação.
Assim
é do seu ego, uma construção evoluindo há algum tempo, tendo criado a
perda do sentido da sua Divindade e da sua relação consciente com a
Divindade.
O que eu vou dizer se aplica, lembrem-se, a cada etapa implicando em uma passagem e em uma mudança na sua vida.
Isso
se refere tanto a uma relação de casal que acaba de nascer como a uma
relação de casal a cessar, como a uma mudança de lugar de vida, como a
uma mudança de país, como a uma mudança de estado, evidentemente, como a
passagem que lhes interessa, hoje, que é a passagem do ego ao coração.
***
A recusa, esta palavra fala por si.
Inconscientemente,
vocês constroem comportamentos tentando, abaixo do limiar consciente,
evitar a passagem, recusando vê-la, negando, supondo hipóteses que vêm
tranquilizar o seu ser, chegando então a recusar a noção de passagem.
Eu repito, é o mesmo para a passagem da vida à morte, para a passagem da doença à cura, da cura à doença, do ego ao coração.
A
recusa, quando a sua consciência de alma fica sabendo que a passagem,
que essa passagem é inevitável, isso os leva a elaborar planos,
construções mentais e emocionais vindo negar, renegar e tentar apagar da
sua consciência a realidade do que existe.
***
A segunda etapa é a raiva.
A
revolta interior pode se manifestar, efetivamente, por um estado ou um
sentimento de raiva, mas, na maioria das vezes, isso irá agir, neste
caso, projetando no outro, nos outros ou nas causas, a responsabilidade.
***
A terceira fase da passagem é a negociação.
É
o momento em que a sua consciência se torna lúcida quanto à
inevitabilidade disso, mas onde ela vai negociar as próprias condições
dessa passagem.
Muitas
vezes, em meio às suas palavras e aos seus comportamentos, isso se
reflete por sim/não e não por não/sim ou por sim/mas ou por dar
meia-volta, frequentemente confuso para si mesmo como para o ambiente.
É melhor não esconder de vocês que esta etapa é certamente a mais conflitante em vocês e ao seu redor.
***
Depois vem a quarta etapa que eu denominei apaziguamento.
Durante
o apaziguamento, que ainda não é a aceitação, vocês oscilam de uma
calma intensa até um período de dúvidas cada vez mais curto, cada vez
mais intenso que não é a raiva.
A sua consciência apreende o sentido real da passagem a ser feita.
Vocês começam a engajar-se na passagem e, no entanto, meias-voltas violentas podem ocorrer.
***
E, enfim, vem a aceitação, somente naquele momento é que a passagem é realizada.
***
Eu sou o Arcanjo que impulsiona a passagem.
Vocês podem me chamar para qualquer passagem.
A passagem é uma transmutação e não uma reversão.
A passagem corresponde ao surgimento do medo, ao surgimento da dúvida, ao surgimento da raiva, ao surgimento da alegria, também.
A passagem é um momento e uma mudança que mobilizam muita energia e muitas emoções.
Alguns seres humanos são mais capacitados para a passagem do que outros.
Alguns de vocês estão tão sob o peso de medos que a passagem é um drama.
Outros
são capazes, bem depressa, de passar pelas primeiras etapas da passagem
e pelas etapas de negociações, mas podem, por vezes, se atrasar no
período de apaziguamento, pois eles ali encontram alimento, já que eles
experimentam neste nível a compaixão do outro, às vezes exagerada.
Outros, enfim, vivem a passagem como se isso não fosse uma passagem.
Estes seres livraram-se da influência do medo e da raiva.
Todas as etapas que eu descrevi ocorrem em todas as passagens, sem exceção.
***
Hoje, interessam para vocês essencialmente três passagens.
A passagem da doença para a cura, a passagem do ego para o coração e a passagem da 3ª Dimensão para a 4ª Dimensão intermediária.
A
passagem da doença para a cura corresponde, em grande parte, ao que
lhes expressou ANAEL, nesta manhã, para não sobrecarregar a minha
Radiância e a minha atribuição durante a minha intervenção.
A passagem do ego ao coração significa o fim da primazia do “eu” sobre o “vocês”, o fim da primazia do pequeno si frente ao Si.
Trata-se, durante esta passagem, de passar de um olhar voltado para si, para um olhar voltado para o outro.
A
terceira passagem, enfim, é a passagem da sua 3ª Dimensão para a
Dimensão imediatamente superior que é uma Dimensão intermediária
correspondendo, quando da sua aceitação, ao reconhecimento do princípio
de Unicidade da vida e do princípio de Unicidade em CRISTO, chamado por
vezes de Porta Estreita, o 8º Corpo, o embrião Crístico.
Este ponto de passagem é freado, aí também, nas três coisas que nos interessam esta noite, pelo medo.
O
medo é o que cristaliza, no ser humano, o que paralisa e extingue
literalmente a Luz e o que acarreta literalmente a confusão e a Sombra.
Esta
passagem também é um momento particular que lhes permite levar, quando
da aceitação, um olhar lúcido sobre as suas próprias limitações, sobre
as suas próprias insuficiências e, sobretudo, que lhes permite tomar
consciência de que nenhuma situação ou nenhum outro ser além de vocês, é
responsável ou culpado pelo que vocês vivem.
Existe,
no nível desta passagem, uma revolução correspondendo a uma mudança de
paradigma onde o olhar (ou o ponto de vista, se vocês preferirem) os faz
passar de um estado de sofrimento ligado à acusação, para um estado de
alegria crescente pela própria compreensão de que tudo o que lhes chega
apenas pode vir, em última análise, de vocês, pelo princípio de
ressonância, pelo princípio de atração.
Não pode ser de outro modo.
Vocês são absolutamente a FONTE e a única causa do que vocês são, dos seus problemas, das suas insuficiências.
Assim como vocês são a FONTE, a única causa da sua alegria.
A
ilusão da dualidade, desta 3ª Dimensão dissociada, por causa da
limitação, não mais entre vocês e a Luz, mas entre vocês e o outro,
entre vocês e a situação vivenciada, coloca-os de maneira inexorável,
por oposição, na condição de vítima permanente.
Vocês apenas são vítima de vocês mesmos.
Enquanto vocês considerarem que vocês são vítimas das circunstâncias, vítimas de outra pessoa, a passagem não ocorre.
A passagem ocorre no momento em que vocês penetrarem na 4ª Dimensão, o estágio da Alegria, da Plenitude.
Isso corresponde à passagem da Porta Estreita.
Vocês devem, em todos os ritos de passagem, livrar-se das suas emoções.
Vocês devem se livrar dos seus erros de compreensão quanto à origem exterior ou interior dos seus problemas.
Pois, em última análise, o único problema existente apenas pode vir das suas próprias criações.
Enquanto vocês procurarem no exterior, no outro, em uma circunstância, a causa, a passagem não pode ser feita.
Não
se trata, no entanto, de ficar sentindo alguma culpa, pois isso iria
manter o papel de vítima, mas, sim, de olhar com lucidez o que
representam essas etapas da sua vida.
Qualquer mudança, por menor que seja, encontra este princípio de passagem.
A
vida é uma sucessão de passagens e eu devo dizer que a minha Radiação e
a minha Presença tiveram muito trabalho em meio a esta Dimensão, em
meio a um papel retraído que vocês chamariam, na sua Dimensão, de Anjo
e, entretanto, esse é o meu papel e a minha função.
***
Não pode haver passagem sem perdão.
Não pode haver passagem sem aceitação.
Vocês
devem reconhecer, principalmente durante a passagem que nos interessa
esta noite, como causa, a origem e a consequência dos obstáculos, mas
também da passagem em si.
***
Como
eu disse, vocês podem recorrer à minha Radiância, às minhas
orientações, à minha Bênção, a cada vez que a passagem for bloqueada.
O
momento do reconhecimento de vocês mesmos enquanto o único agente da
possibilidade da passagem, mas também do bloqueio da passagem, é uma
etapa fundamental no seu crescimento espiritual e no seu desenvolvimento
espiritual.
Jamais
se esqueçam do princípio de atração e de ressonância existente em meio à
sua Dimensão, mesmo se a escala de tempo nem sempre lhes permitir tomar
consciência no momento em que isso acontece.
O perdão a si mesmo consiste em reconectar com a Alegria e integrar a passagem.
***
O elemento que eu inscrevo em vocês durante esta passagem é um fogo.
Não se trata do fogo do Coração.
Não se trata do fogo do ego.
Trata-se do fogo da Terra, semelhante ao fogo da Serpente, aquele que se encontra no seu sacro, o osso em forma de triângulo.
A sua 3ª lâmpada tem por símbolo um triângulo vermelho.
Vermelho como a Terra original, vermelho como o Fogo.
O fogo da Terra é o que queima os medos, é o que queima os véus das suas ilusões, em vocês e sobre o mundo.
***
O princípio da minha ação é mais escondido e silencioso.
O meu papel não é menos indispensável em meio ao Conclave e às efusões que vocês recebem atualmente.
A
passagem mais importante, correspondendo a um reforço da minha
Presença, está ligada ao período denominado Assunção ou Festa de MARIA.
Eu voltarei nesta ocasião para me expressar muito mais sobre esta noção de Passagem Mariana.
Anunciando
assim uma outra passagem crucial, aquela da encarnação, na totalidade,
em meio às suas consciências, às suas estruturas, do Arcanjo MIGUEL,
daqui a seis ou sete semanas, no momento da sua Festa.
***
Eu
lhes transmito todas as minhas homenagens, todo o Amor dos Arcanjos
pela sua raça, por esta humanidade, todo o Amor dos Arcanjos pelos
mestres que vocês são, tendo conduzido a Terra à passagem por vir.
Vocês são abençoados, vocês são amados, vocês são ajudados, vocês são guiados.
Paz para vocês, Paz à sua alma, Paz ao seu corpo e Paz no seu Espírito.
Permaneçam nesta Radiância durante algum tempo.
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Mensagem do Bem Amado ARCANJO RAFAEL no site francês:
20 de maio de 2009
***
Tradução para o português: Zulma Peixinho
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