Verdade.
Santana Jose Luiz. Visionários do caminho.
14 min
Quando o espírito é merecedor de auxílio durante seu desencarne, aqueles espíritos que tem a tarefa de auxílio nesta área realizam as seguintes tarefas:
• Preparação – O ambiente doméstico, os familiares e o próprio espírito que desencarnará em breve recebem visitas quase que diárias para auxílio magnético e preparação. Alguns recebem uma aparente melhora para consumação das sua últimas tarefas e para o último contato com os que lhe são queridos.
• Proteção – Existem vampiros, obsessores e equipes das trevas especializadas em “vampirizar” os recém-desembarcados. A equipe espiritual tem como tarefa proteger o corpo físico e etérico (até o desligamento total) e o espírito contra as investidas das trevas.
• Desligamento – já descrito acima.
• Encaminhamento – Os espíritos recém-desencarnados são auxiliados para o encaminhamento ao local onde serão amparados, seja um Posto de Socorro, uma Colônia Espiritual ou, infelizmente, deixados por sua conta,mas isso só acontece com os que não podem ser auxiliados, devido a grandes débitos ou apego em que se encontra. Como durante a vida encarnada, atrairá com seus pensamentos aquela realidade com a qual se afiniza.
No livro “Voltei” já em espírito, Bezerra de Menezes, em
psicografia de Francisco C. Xavier, esclarece que na maioria dos casos,
não seria possível libertar os desencarnados tão apressadamente, e que a
rápida solução do problema liberatório dependeria, em grande parte, da
vida mental e das idéias a que se liga o homem na experiência terrestre.
Até o rompimento do cordão de prata o espírito encontra-se como um
balão cativo (palavras de Bezerra de Menezes), e fica mais suscetível à
influência do ambiente onde se encontra, também menos consciente e
fraco. Após o rompimento, ocorre um gradual aumento da consciência e
fortalecimento.
Quanto à necessidade de existir guardiões na calunga
pequena protegendo os recém desencarnados, é fato frequente, descrito
nos livros de Rubens Saraceni e Robson Pinheiro, entre outros. Criaturas
trevosas rondam buscando meios de roubar os restos de ectoplasma que
ainda persiste algumas horas após o desenlace. Este ectoplasma é o
mesmo fluido vital que permeia corpo físico, ligando-o ao perispírito, e
pode ter uma utillização incorreta. Felizmente os protetores na grande
maioria das vezes conseguem impedir tais cometimentos.
Algumas
pessoas, por estarem muito apegadas à matéria, levam às vezes quase 48
horas para finalizar seu processo de desligamento, daí ser o ideal, em
caso de cremação, que ela ocorra após este período. Poderemos voltar a
escrever sobre isso posteriormente.
No livro “Evolução em Dois
Mundos”, André Luiz, espírito, em psicografia de nosso querido Chico e
Waldo Vieira, fala da “Segunda Morte”, condição em que o espírito
afundou tanto na lama de seus erros e vibrações inferiores, que perde a
capacidade de manter seu perispirito, passando a ser um “ovóide”, ser
com a mente atrofiada, sem vontade própria, que geralmente se torna
prisioneiro de senhores da escuridão.
No entanto, autores de textos
relacionados à Fraternidade Branca, também falam da “Segunda Morte”, num
sentido mais elevado, onde o espírito, por seu grau evolutivo, perde o
envoltório constituído pelo perispírito, que não deixa de ser um tipo de
matéria, e se torna praticamente, só Luz. Seria a morte de qualquer
resíduo de materialidade, para a ascensão.
Alex de Oxóssi
Rio Bonito – RJ
Alex de Oxóssi
Rio Bonito – RJ
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